Cabotagem

Em operações logísticas, existem várias estratégias diferentes quando falamos em transporte rápido e seguro de cargas. A cabotagem é uma delas e está presente em nossa história há mais de um século.

À medida que as operações de logística evoluem nos últimos anos, algumas “tecnologias antigas” também encontraram seu caminho para a nova era e se tornaram parte de nosso processo constante de dar passos adiante. Estamos falando de Cabotagem, uma das muitas opções que temos quando pensamos no transporte rápido e seguro dos mais diversos tipos de cargas.

Em sua essência, Cabotagem vem da expressão francesa caboter, que significa “viajar pela costa”. Ao longo da história dos Estados Unidos, o primeiro regulamento para cabotagem foi escrito no século 19. Assinado no ano de 1886, o Passenger Vessel Services Act afirma que apenas os navios dos Estados Unidos foram autorizados a transportar passageiros entre portos e locais no país por meio desse banimento embarcações estrangeiras, diretamente ou por meio de um porto internacional. Avançando para o próximo século, no ano de 1920, tivemos o Ato da Marinha Mercante, também conhecido como Lei de Jones. Ele determina uma restrição mais significativa ao acesso à nossa costa, exigindo que qualquer mercadoria transportada por via marítima entre os portos dos Estados Unidos seja transportada por nau capitânia, construída, possuída e tripulada por cidadãos dos Estados Unidos e residentes permanentes.

Então, em uma visão geral, cabotagem significa o transporte de mercadorias - ou pessoas - pela costa, e suas ordens de restrição são muito diferentes de um país para outro. Os EUA têm uma das nações com regulamentação mais rígida, atrás apenas da China e da Indonésia. Algumas outras nações, como Brasil e Argentina, possuem leis menos restritivas que permitem aos dois países contar com navios estrangeiros e trabalhar de forma colaborativa entre seus principais portos em uma conveniente operação logística de cabotagem.

 

Essas restrições existem por diversos motivos, sendo que o mais importante deles está relacionado à economia gerada pelas operações logísticas: a precificação. Normalmente, as embarcações que vêm de fora do país podem oferecer um preço melhor, dificultando a concorrência das empresas nacionais. Esses preços mais baixos têm muitas influências diferentes, como menor custo de mão de obra, preços mais baixos de combustível e, às vezes, preços de manutenção e reparos ainda mais baixos. Tem havido muitos debates ao longo dos anos sobre as restrições, e se elas colaboram ou prejudicam o mercado local, mas no final, existem na função de proteger o mercado interno de oferta e demanda.

A cabotagem é considerada uma forma muito eficaz de movimentar cargas dentro das fronteiras do país se você priorizar a segurança e a velocidade. Uma vez que normalmente é pautado por uma programação bem organizada feita pela empresa de logística encarregada de que a carga sempre chegue ao seu destino no prazo. É uma opção precisa para movimentar cargas de um local para outro sem inundar a estrada com caminhões. Algo que pode ser visto como uma abordagem evidente para melhorar as operações logísticas é, na verdade, um sistema operacional que já existe há muitos anos e que entrega excelentes resultados. E como operador logístico, estamos sempre em busca das melhores opções para oferecer um serviço satisfatório e eficaz ao nosso mercado local - e também global.

 

 

Mais posts